quarta-feira, 24 de março de 2010

Programa Educidades tem boa aprovação entre os municípios


I Seminário Nacional do Educidades, realizado em agosto de 2009 em Brasília/DF.
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Os municípios que aderiram integralmente às ações propostas pelo programa Educidades - Cidades da Educação, coordenado pela Escola de Gestão Pública com o apoio da ABM, além de outras entidades públicas e privadas, avaliaram positivamente as ações desenvolvidas nas respectivas cidades. Na pesquisa realizada pela ABM/EGP, os municípios baianos de Entre Rios, Itapicuru e Olindina, e os mineiros Itanhomí, Capitão Andrade e Tarumirim, não só avaliaram as iniciativas e os objetivos estratégicos do programa, como pontuaram as maiores dificuldades que enfrentam para elevar os indicadores da educação municipal.

“Nossa avaliação sobre o programa é ótima e nossa expectativa pelos resultados é grande, porque buscamos mais qualidade de ensino e essa é a proposta do Educidades” explica a coordenadora pedagógica de Capitão Andrade/MG, Cléria de Andrade Leite.

O programa que conta com a parceria da Projecta – Melhor Escola e da Fundação Pitágoras, envolve ações sob responsabilidade de todos os segmentos, atingindo com novas metodologias didáticas pedagógicas aos alunos da rede pública. Como forma de introduzir novas ferramentas de gerenciamento e de avaliação, o Educidades prevê a implantação do Sistema Integrado da Gestão Educacional (SGI), permitindo com o uso de tecnologias de comunicação e de informação o monitoramento das ações e dos investimentos no setor.

O SGI é uma das iniciativas mais esperadas pelos municípios adeptos ao programa, como é o caso do município de Itapicuru/BA, que identifica no sistema operacional uma forma de solucionar problemas ocasionados por questões territoriais. “A distância das escolas aqui é um grande problema para o município. O município é territorialmente muito fragmentado e por isso é difícil formar turmas seriadas” diz a coordenadora educacional Fernanda Lima Souza. Segundo Fernanda, a proposta do SGI em integrar as escolas da cidade pode amenizar essa questão porque tende a interligar as unidades educacionais e, assim, evitar evasões por parte dos alunos. “Esse problema territorial deixa algumas escolas isoladas e queremos agir juntos, criar núcleos e até economizar recursos” diz.

A pesquisa efetuada pela área de comunicação da ABM e da EGP revelou também uma relativa escassez de equipamentos tecnológicos nas secretarias de educação, o que demonstra a conveniência da implantação do programa, que assegura a oportunidade de melhoria da gestão educacional especialmente para pequenos e médios municípios. Outro quesito relacionado com a infra-estrutura ofertada pela rede municipal de ensino que foi diagnosticado, demonstra que nas cidades onde o programa está sendo executado, poucas possuem bibliotecas e videotecas.

Nesse cenário, a EGP por intermédio de sua Unidade de Projetos Técnicos, irá atuar capacitando técnicos e servidores das respectivas secretarias, bem como, elaborando de acordo com as normas legais, projetos para captação de recursos junto ao governo federal que garantam novos investimentos na área educacional.

Segundo José Carlos Rassier, Secretário Geral da ABM e Coordenador Nacional da EGP, neste ano o programa Educidades contará com maior apoio da Organização dos Estados Iberoamericanos – OEI, certificadora do mesmo. A OEI intensificará as ações junto aos municípios selecionados pelo programa com vistas a ampliar o cumprimento das metas educacionais definidas como prioritárias para todos os países que integram a organização internacional.

Outra novidade do Educidades será a ampliação dos municípios atendidos para cerca de 170, os quais dentre os critérios de seletividade, possuem como características baixos indicadores de IDH e IDEB. Mais informações sobre o programa Educidades -Cidades da Educação podem ser obtidas nos sites http://www.abm.org.br/ e http://www.portalegp.adm.br/.

* Por Débora Maia - Assessoria de Comunicação da ABM

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